Super Dicas de Gestão Financeira para Clínicas de Estética, Dica 2: Receitas e Despesas!
Publicado em: 11/05/2014 Atualizado em: 14/11/2016 Tempo de leitura: 3 minutos Por: Rafael F. Thibes
Prezado leitor, este é o segundo post de uma série de nove posts com dicas de gestão financeira para clínicas de estética. Desta vez falaremos sobre receitas e despesas. É claro que todos sabemos da importância de registrar as entradas e saídas dos movimentos financeiros que ocorrem no dia a dia.
No entanto, manter o registro não é o bastante quando o objetivo é realizar uma boa gestão. Antes de tudo, é bom lembrar que no post anterior, falamos um pouco sobre como se dividem as contas de receita e despesas em uma empresa. Assim temos uma base para começar.
É importante organizar da forma correta as suas contas, pois, muitos indicadores financeiros dependem dessa organização. Assim, se algo for feito errado neste momento, há uma grande chance de que no futuro, você esteja analisando indicadores não confiáveis.
Deste modo, vamos começar analisando as fontes de receita em uma clínica de estética. Sabendo que o que nos interessa aqui são as receitas operacionais, ou seja, aquelas que são geradas a partir de operações comuns, típicas e regulares da clínica, podemos identifica-las e classifica-las da seguinte forma:
As receitas sobre vendas podem surgir de duas fontes:
a) Venda de produtos: que são as receitas obtidas a partir das vendas de cosméticos e produtos de estética em geral.
b) Venda de planos: que são as receitas obtidas nas vendas de planos de tratamento de estética.
No que diz respeito às receitas sobre serviços, existem duas fontes possíveis de renda:
a) A execução de procedimentos de estética, que pode ser desde uma simples massagem, até procedimentos complexos que exigem a perícia de um médico especialista.
b) A execução de avaliações de estética, onde um profissional avalia as necessidades, deficiências e limitações do cliente antes de executar qualquer procedimento.
Algumas clínicas de estética possuem fontes de renda alternativas como aluguéis de salas, aparelhos ou outras rendas financeiras, mas por hora só nos importa as rendas oriundas das operações da clínica.
As despesas por sua vez, são divididas entre despesas fixas ou variáveis no plano de contas.
As despesas variáveis são aquelas que variam conforme aumenta a prestação de serviços ou a venda de produtos na clínica. Como exemplos de despesas variáveis podem-se citar: comissões pagas aos vendedores ou profissionais que executam os procedimentos, os impostos que incidem nas vendas e prestação de serviços, custos com serviços médicos, entre outros.
A seguir um exemplo de como as despesas variáveis estão organizadas no plano de contas em uma clínica de estética:
As despesas fixas, ao seu turno, não variam de acordo com o aumento das vendas e serviços prestados. Elas terão de ser pagas de qualquer forma ao final do período. Como exemplo de despesas fixas, podem-se destacar: salário fixo dos funcionários, aluguel do estabelecimento, prestadores de serviços como internet, entre outros.
A baixo segue um modelo de como as despesas fixas poderiam ser organizadas dentro do plano de contas:
Para concluir, é importante lembrar que cada empresa tem sua própria realidade, e com isso, diferentes necessidades quanto às contas que deve controlar em suas operações. Os exemplos demonstrados aqui, são genéricos, mas nem por isso, irão atender a todas as necessidades de todas as clínicas.
No próximo post, falaremos sobre o contas a receber, quais dados não podem deixar de ser registrado no lançamento das cobranças e como ele pode ajudar na criação de indicadores financeiros importantes.